sábado, 3 de outubro de 2009

Ginkco Biloba - Ginkco Biloba L.


Ginkco Biloba - Ginkco Biloba L.








É uma árvore de origem asiática é considerada pelos botânicos como um fóssil vivo, sendo o único exemplar dessa família, e ancestral do carvalho. No Ocidente começou a ser estudada há cerca de 15 anos, embora já fosse conhecida como planta ornamental em numerosos países de climas bem diferentes. O ginkgo tem capacidade de se adaptar às mais precárias condições ambientais, sendo resistente à poluição moderna.





Foram encontrados fósseis de ginkgo, no Irã e na Espanha, com 220 e 150 milhões de anos, respectivamente. É uma árvore de grande altura e de crescimento muito lento. As suas folhas devem ser colhidas no início do outono. Contém uma resina que protege das alterações ambientais, e consegue absorver as substâncias poluentes da atmosfera. Poucas vezes é atacado por insetos e fungos os quais causam estragos mínimos. Observa-se igualmente uma pronunciada resistência a bactérias, vírus e às ações mutagênicas das radiações, fato que pode explicar a sua sobrevivência após a explosão da bomba atômica em Hiroshima, onde foi a primeira manifestação de vida ocorrida após a explosão.

Suas folhas devidamente desidratadas, normalmente podem ser administradas na forma farmacêutica de comprimidos ou cápsulas, embora na Medicina Tradicional Chinesa, os frutos e as sementes eram preferidos às folhas.





Mecanismo de ação do Ginkgo

Nas folhas de Ginkgo encontramos quercetina canferol, catequina, terpenos, flavonóides, glicosídeos e bioflavonóides como ginkgetin e isoginkgetin. Este complexo de princípios ativos atua em casos de distúrbios circulatórios arteriais, tais como vertigem, cefaléia, dificuldade de concentração, perda de memória e diminuição da capacidade auditiva e intelectual, devido à má irrigação cerebral. Atua previamente na isquemia, angiopatias e certas formas de flebite. O Ginkgo possui uma característica particular, a de melhorar as propriedades fluídicas do sangue através da diminuição da sua viscosidade, favorecendo a perfeita alimentação e oxigenação dos tecidos. O Ginkgo tem atividade sobre os radicais livres e é empregado em tratamentos estéticos, devido a sua propriedade anti-inflamatória e anti-oxidante, protegendo dos raios UV e Gama. Atua como profilático do envelhecimento celular, inibindo a destruição do colágeno e a despolimerização do ácido hialurônico; reativa o metabolismo celular e promove regularização das secreções sebáceas, em peles secas e desidratadas. Úlceras dérmicas, decorrentes de um abastecimento deficiente de oxigênio e substâncias nutritivas também podem ser tratadas com Ginkgo .

Os mecanismos de ação fundamentais do ginkgo se situam a nível de membrana celular, em que ele age mantendo a integridade da estrutura membranosa através da sua capacidade de combater a peroxidação lipídica das membranas por agir sobre os radicais livres.

O ginkgo age inibindo a destruição do colágeno e a despolimerização do ácido hialurônico.

O ginkgo tem ação preventiva e curativa contra agressões endógenas e exógenas, tais como fenômeno de oxidação devido à presença de radicais livres; ação antiinflamatória e de prevenção do envelhecimento.

O ginkgo atua como estimulante da circulação sangüínea, atuando na circulação arterial, venosa e capilar, agindo na insuficiência vascular periférica. Aumenta a resistência capilar e atua efetuando uma vasodilatação dos vasos arteriais dos membros, mantendo a perfusão tissular.

Reforça o tônus vascular a nível venoso, auxiliando a depuração de resíduos metabólicos

Tem a capacidade de diminuir a hiperagregação plaquetária, atuando em processos trombóticos. Age também diminuindo a agregabilidade das hemácias e tem ainda uma ação protetora contra a lise (quebra) dos eritrócitos (glóbulos vermelhos).

Regulariza a permeabilidade capilar, age inibindo a hiperpermeabilidade mediada pela bradicinina e histamina, além de apresentar uma ação inibitória do PAF (fator ativador de plaquetas) um mediador presente em respostas alérgicas como a asma.

A nível cerebral permite a diminuição das desordens da memória, distúrbios de atenção, diminuição da capacidade auditiva, casos de vertigens, preservando por mais tempo autonomia e qualidade de vida.

Ativa o metabolismo energético das células, aumentando o consumo de glicose e oxigênio influenciando no aumento da síntese de ATP (trifosfato adenosina) a nível cerebral.

Alonso(1998) menciona que o ginkgo possui ação antioxidante, antiagregante plaquetária e circulatória. É mundialmente utilizado para melhorar a circulação vascular periférica, o metabolismo cerebral, e memória. No homem especialmente, ajuda no desempenho sexual. Possui também propriedades antiinfecciosas.



Indicações do Ginkgo Biloba



Os chineses sempre usaram o ginkgo como tônico para o coração e os pulmões. Chamavam-no de “árvore da vida”, e tinha propriedade de eliminar a “fleuma”, pois facilitava a drenagem de secreções e líquidos (catarro, urina, etc.).Era também usado externamente em banhos de assento para hemorróidas.

O ginkgo é indicado como fitoterápico no tratamento de micro-varizes, úlceras varicosas, cansaço nas pernas, dores nas pernas, artrite dos membros inferiores. Processos causados pelo abastecimento deficiente de oxigênio e substâncias nutritivas. Casos de dor, palidez e cianose das extremidades com sensação de frio.

É indicado em casos de vertigens, deficiências auditivas, perda de memória, isquemia cerebral ou periférica e sobretudo em dificuldades de concentração.

O ginkgo pode ser utilizado como tratamento profilático do envelhecimento celular e tratamento estético pela sua ação protetora contra radicais livres e pela inibição da destruição do colágeno.

O ginkgo é recomendado no tratamento dos processos vasculares degenerativos. Eficiente em distúrbios cerebrais, como perda de memória, problemas de equilíbrio, vertigens e zumbidos. Age também contra problemas originados por insuficiência na circulação, e eventuais problemas causados por isso, como a impotência e diminuição na visão.

Combate o avanço do Mal de Alzheimer.

Também é importante no tratamento de doenças oclusivas do sistema vascular periférico, tais como claudicação intermitente, doença de Raynaud, acrocianosi e síndrome pós-flebite, e no tratamento de desordens no ouvido interno, tais como zumbidos, vertigens e tonturas de origem vascular e involutiva.

O ginkgo biloba não possui contra indicações descritas em literatura, no entanto deve-se ter cuidados quanto à hipersensibilidade. Estudos pré-clínicos demonstram não existir qualquer efeito nocivo sobre a reprodução, mesmo assim o uso durante o primeiro trimestre de gestação e durante a amamentação deve ser sob orientação médica.

Não deve ser utilizado em crianças abaixo de 12 anos de idade, pois não existem estudos disponíveis nesta faixa etária.



Interações medicamentosas



Não existem informações na literatura com relação a precauções gerais ou interações medicamentosas, porém desaconselha-se associar a antiagregantes plaquetários, por riscos de potencializar os efeitos.



Reações adversas e alterações de exames laboratoriais



Podem ocorrer distúrbios gastrointestinais, cefaléia e reações alérgicas cutâneas ou transtornos circulatórios (queda de pressão arterial, lipotímia, cefaléia). Nenhuma informação está disponível em relação a precauções gerais ou interações da droga em testes de laboratório.

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